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Vereador João Carlos diz que foi mal interpretado e admite ter tocado no joelho de ex-servidora: “Não mais do que isso”

Durante sessão da Câmara nesta segunda-feira, parlamentar se pronunciou pela primeira vez e negou ter cometido o crime pelo qual está sendo acusado

01/07/2025 às 08h32 Atualizada em 01/07/2025 às 12h04
Por: Redação Fonte: MachadinhoNews
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O vereador João Carlos Pereira, conhecido como João Carlos da 28, se pronunciou nesta segunda-feira  pela primeira vez desde que passou a ser investigado por uma denúncia de assédio sexual em Machadinho do Oeste, Rondônia. O caso segue em apuração por uma Comissão Processante da Câmara Municipal.

 

Durante o discurso, João Carlos afirmou que está sendo acusado de um crime que, segundo ele, não cometeu. Ele relatou que a situação teria sido um mal-entendido após retornar de um café com amigos e apoiadores da zona rural, onde estava acompanhado da servidora que depois o denunciou.

 

“E acusar de um crime que nunca cometi. O que ocorreu, na verdade, foi que, quando retornei de um café com amigos e apoiadores da zona rural, qual foi tal mal interpretado pela ex-funcionária de gabinete... Nesse momento dela, não mais do que isso. É justamente esse detalhe, essa é a acusação, senhores, que levou a mesma a me acusar”, declarou.

 

Em outro trecho, o vereador admitiu ter tocado no joelho da ex-servidora, mas disse que não houve continuidade nem constrangimento além disso. “Toquei no joelho dela. Não mais do que isso”, afirmou, alegando que o gesto foi mal interpretado.

 

Ainda em sua fala, João Carlos questionou a conduta da ex-funcionária após o episódio. “Mesmo após este fato citado, tudo eu, a suposta vítima continuou trabalhando em meu gabinete por mais de seis dias. Eu não demiti ou a obriguei a pedir demissão. A moça saiu por conta própria. Depois disso me acusou de um crime que nunca cometi”, reforçou.

O parlamentar também contestou os elementos da acusação e alega que não houve qualquer tipo de ameaça ou violência. “Ora, se de fato tivesse cometido tal crime, como poderia esta pessoa, esta vítima, continuar trabalhando normalmente dentro do meu gabinete, ao meu lado, por todos esses dias? O assédio exige uma ação violenta ou grave ameaça. Qual violência foi cometida? Quando? Onde? Como?”.

 

A Comissão Processante instaurada em abril segue analisando documentos e depoimentos.

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